Onze horas. Onze horas no mesmo sítio a fazer algo inútil. A descansar, como usualmente dizemos. E quando pensamos que onze horas são o suficiente para acordarmos em alta forma e tudo mais, isso não acontece. Em vez de ‘uma alta forma’ nada como uma gigante dor de cabeça que nos atordoa cada vez mais à medida que os nossos olhos passam de semicerrados a totalmente abertos. Penso, para mim mesma, que o melhor é voltar a fechar os olhos e repousar. Assim é certo que nada me incomoda. As horas passam a uma velocidade insólita e, na realidade, quando voltamos a acordar tudo parece ter desvanecido. A dor de cabeça transforma-se em algo inferior. E a vontade de aproveitar o dia aumenta. O problema é que aquelas horas que estivemos a ter o nosso dito cujo descanso foram muitas e que agora só nos resta realizar os nossos afazeres. Nada como chegar ao escritório, à cozinha ou onde quer que seja e acabarmos por realizar que ainda nos falta fazer um relatório, arrumar a cozinha e dar banho ao gato. Tudo isto em menos horas do que era suposto. O stress inunda-nos por completo e leva-nos a querer fazer tudo ao mesmo tempo. 3 em 1, neste caso. Mas, por conseguinte, acabamos por fazer 1 em 3. E o que me surpreende é que fazemos isto sucessivas vezes. Talvez sejamos parentes dos diabinhos da Tasmânia (espécies únicas da Austrália que cheiram pessimamente e que são os bichos mais estúpidos que imaginar se pode). Dizem os cientistas que os estudam que desesperam porque fazem armadilhas para os apanhar, marcar e voltar a libertar na natureza, e todos os dias os mesmos diabos voltam a cair nas mesmas armadilhas. E se formos a ver, assemelham-se muito a nós, neste contexto, exceptuando, na generalidade, sempre a parte do cheiro.
Isto intriga-me. Primeiramente, descansar onze horas ultrapassa, de todo, o tempo necessário de repouso. Segundo, a dor de cabeça podia ter sido o efeito de se ter dormido tantas horas e, certamente, tornar-se-ia menos intensa com o passar do tempo. Talvez, uns velozes dez minutos. Com isto tudo, creio que há sempre tempo para tudo. No entanto, devemos tentar passar o mais tempo possível com os olhos abertos do que com eles fechados. Tempo para ter os olhos fechados não vos vai faltar um dia, garanto…
Isto intriga-me. Primeiramente, descansar onze horas ultrapassa, de todo, o tempo necessário de repouso. Segundo, a dor de cabeça podia ter sido o efeito de se ter dormido tantas horas e, certamente, tornar-se-ia menos intensa com o passar do tempo. Talvez, uns velozes dez minutos. Com isto tudo, creio que há sempre tempo para tudo. No entanto, devemos tentar passar o mais tempo possível com os olhos abertos do que com eles fechados. Tempo para ter os olhos fechados não vos vai faltar um dia, garanto…

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